Remo tenta rever punição para jogar de portões abertos longe de Belém

Maioria dos votos dos auditores (4 a 3) teria sido pela punição das três partidas com distância mínima de 100 quilômetros da capital, mas com acesso de público.

 O departamento jurídico do Remo ainda mantém esperança de que o clube jogue com a presença da torcida nas três primeiras partidas da Série D do Brasileiro. O Leão entrou com um embargo de declaração junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), um recurso para revisão da pena que puniu o time com três jogos de portões fechados na competição nacional.

O STJD divulgou em seu site oficial que a pena imposta ao Remo envolvia três confrontos sem público e o pagamento de multa no valor de R$ 5 mil. Porém, de acordo com o colunista Carlos Ferreira, do jornal O Liberal, o advogado azulino André Cavalcante percebeu que a maioria dos votos dos auditores (4 a 3) teria sido pela punição das três partidas com distância mínima de 100 quilômetros da capital Belém, mas com acesso de público.

Assim, André Cavalcante usa o recurso do embargo de declaração para que a pena seja revista, o que pode beneficiar o Remo com a presença de torcida e, consequentemente, na arrecadação, o que representaria um alívio nas finanças do clube, comprometidas com a falta de jogos após o Campeonato Paraense e Copa Verde.

- Preparamos e estamos entrando com o pedido de embargo de declaração ainda hoje (quinta-feira). Mais do que isso não podemos adiantar, até para não adiantarmos nossa estratégia – disse Cavalcante, em entrevista ao jornal O Liberal. A expectativa é de que o relator do caso, José Arruda Filho, divulgue a decisão do recurso na próxima semana.

Até aqui, o Remo vai jogar de portões fechados, no Mangueirão, diante do representante do Acre, no dia 18 de julho, Náutico-RR, dia 2 de agosto, e Nacional-AM, dia 22 de agosto.
fonte: GloboEsporte.com